domingo, 13 de janeiro de 2008

Ainda me lembro de ti...

Um dia conheci um rapazinho, um par de anos mais novo que o "je", numa saída de um qualquer aniversário, nem sei precisar qual. A empatia foi imediata, copo acima e copo abaixo lá entrou de mansinho a embriaguez. Falou-se, riu-se e disparatou-se quanto baste. Noites como esta vieram a repetir-se várias vezes durante anos, sempre com muita animação e maluquice á mistura.
Um dia, achando que até tinha jeito para trabalhar, (ideia parva, de facto) pedi-lhe que apadrinha-se a minha entrada na empresa onde trabalhava... e a coisa fez-se. Vim a perceber que, trabalhar não era bem aquilo que mais gostava de fazer, e sem conseguir ser o "homenzinho" que os meus pais gostariam que fosse.... desertei como uma criança mimada. O cheiro a azedume apareceu então e durou ainda uns teimosos anos, até que, já habituado à situação, fui surpreendido pelo próprio para uma conversa.
Uff... o alívio foi imediato e como se nada se tivesse passado, as coisas voltaram a uma estonteante normalidade. As farras e bebedeiras seguiram-se rápidamente e a cena compôs-se e desta vez... melhor ainda.
Fomos aproveitando, como se não houvesse amanhã mas,... na verdade, ...não havia mesmo amanhã.

Alexandre és "O Grande"

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